terça-feira, 4 de junho de 2013

O despertar para a leitura - Profª Marisa

Não sei dizer ao certo quem foi meu grande incentivador, mas acho que foi meu pai. Ele era professor e cresci rodeada de livros. Lembro que, quando pequena, ao sair de férias, sempre levava um livro escolhido entre vários de uma coleção para crianças. Gostava muito das fábulas de Esopo. Não me lembro de vê-lo lendo livros, mas jornais sim. Essa discussão me fez lembrar de minha infância, e, achava que era uma aluna como muitos que hoje vemos. Porém, com essa discussão, vejo que não: eu era privilegiada e não tinha me dado conta. A sala da casa onde passei toda minha vida, possui uma estante de alvenaria lotada de livros: infantis, clássicos da literatura, enciclopédias, dicionários, livros de pesquisa de diversas áreas, coleções diversas, enfim, muitos livros. Além dos que ele usava para preparar suas aulas.
   Lembro também que lia os livros pedidos pelos professores. O meu primeiro foi Monteiro Lobato, na antiga  quarta série. Aí me vem Gil falando de como Lobato influenciou sua infância; recordo-me de me apaixonar por Machado de Assis ao ler Memórias Póstumas, e, por causa disso, ler outros de sua autoria. Não posso deixar de mencionar uma professora que me indicou um livro de Richard Bach que eu amei e passei a procurar outros do mesmo autor.
   Quando mais velha, já na faculdade, eu e minha irmã, na época de Natal, íamos juntas comprar livros para presentear: comprava um de presente pra mim e outro para ela; ela fazia o mesmo: um pra ela e outro para me presentear.

   Com certeza, minha família teve grande influência no meu gosto pela leitura.

Um comentário:

  1. Achei legal, você e sua irmã trocar presente no natal, principalmente sendo livro,eu gostaria de ter uma irmã que tivesse essa mesma atitude,
    mas eu só tenho irmãos, somos em quatro, mas sou a única mulher da família, acho eu, que as mulheres são mais unida,não é mesmo!

    ResponderExcluir