Não sei dizer ao certo quem foi meu
grande incentivador, mas acho que foi meu pai. Ele era professor e cresci
rodeada de livros. Lembro que, quando pequena, ao sair de férias, sempre levava
um livro escolhido entre vários de uma coleção para crianças. Gostava muito das
fábulas de Esopo. Não me lembro de vê-lo lendo livros, mas jornais sim. Essa
discussão me fez lembrar de minha infância, e, achava que era uma aluna como
muitos que hoje vemos. Porém, com essa discussão, vejo que não: eu era
privilegiada e não tinha me dado conta. A sala da casa onde passei toda minha
vida, possui uma estante de alvenaria lotada de livros: infantis, clássicos da
literatura, enciclopédias, dicionários, livros de pesquisa de diversas áreas,
coleções diversas, enfim, muitos livros. Além dos que ele usava para preparar
suas aulas.
Lembro também que lia os
livros pedidos pelos professores. O meu primeiro foi Monteiro Lobato, na
antiga quarta série. Aí me vem Gil falando de como Lobato influenciou sua
infância; recordo-me de me apaixonar por Machado de Assis ao ler Memórias
Póstumas, e, por causa disso, ler outros de sua autoria. Não posso deixar de
mencionar uma professora que me indicou um livro de Richard Bach que eu amei e
passei a procurar outros do mesmo autor.
Quando mais velha, já na
faculdade, eu e minha irmã, na época de Natal, íamos juntas comprar livros para
presentear: comprava um de presente pra mim e outro para ela; ela fazia o
mesmo: um pra ela e outro para me presentear.
Com certeza, minha família
teve grande influência no meu gosto pela leitura.
Achei legal, você e sua irmã trocar presente no natal, principalmente sendo livro,eu gostaria de ter uma irmã que tivesse essa mesma atitude,
ResponderExcluirmas eu só tenho irmãos, somos em quatro, mas sou a única mulher da família, acho eu, que as mulheres são mais unida,não é mesmo!